segunda-feira, 20 de junho de 2011

Por que fugiu de mim o velho mar?
Por que das oscilantes afastado
Encontro-me por mar já derramado
Em vagas de deserto a divagar

Vagando a areia ao vento aleatória
E deformando as ondas nas areias
Deserto eu, sem sangue já nas veias
Num barco inconduzível, minha história.

Por que perdeu-se o mar de mim? E agora
Por que me encontro seco? Por que então?
Por que tanta pergunta? Coisa vã!

Converterá-se em mar deserto afora?
Tempos de água e riso voltarão?
Que água é mãe, amante, amiga irmã!

Nenhum comentário: