domingo, 28 de fevereiro de 2010

Olho o mar
Me arrepio
Não é frio
É saudade
Me navego
Me entrego
A olhar
Não é frio
Sou navio:
Liberdade!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Diagnóstico da Morte

Um adulto putrefato
Nem poeira pueril
De resto, um rosto de rato
Da velha víbora vil

Quando quieto no seu canto
Pensa poder ser peralta
Sua seu suor de santo
Mas te assusta se te assalta

Não cede nem se tem sede
Fomo ele finge não ter
Vá então tu mesmo e vede
Cuidado! Que quer te ver

Se ela aparece parece
Juro! Que jorra gelado
No peito e apressa-se a prece
Morre de medo o coitado