quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

lua a Pano


De quanto tempo em tempo esta pueril
idéia e tola. De ficar fugindo
e aparecendo (e de novo!), de mim, do
meu sonho. Já tornou-se coisa vil!

Inebriado navego no anil!
Buscando a alvura franco vou seguindo...
Desaparece e eu vou buscar no fim do
mundo. Se então lhe encontro até sorrio!

Brinca de esconde-esconde lua infame!
Brinca e se perde no pano de nuvem:
Te encontro envolta desta tênue lã. Me

dribla e despida é tão linda (coadjuvem
estrelas, céu...)! Mas a lua que está-me
pirando... enfim nua para o teu nu-vem!
19/01/2012