Se esta tal de poesia/ Deu graça à minha vida/ Razão a minha existência/ Posso dizer que hoje em dia/ Nada mais a poesia/ Deu-me, além da demência
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Sufrágio
Quando esperava um doce, vinha amargo
Quando esperava um toque, vinha o abalo
Quando esperava o corpo, o intervalo
Quando esperava o abraço, vinha o embargo
Quando esperei calado, veio o grito
Quando chorei, cansado, veio o riso
Quando acertei, seguro, o improviso
Quando me armei à guerra, o interdito
Mas prosseguir é sempre a melhor fuga
Apenas o horizonte paga e apaga
Não há caminho isento nesta saga
Do amigo e imigo a dúvida se enruga
Pois se do mel desgosto se propaga
De onde vem o golpe desta adaga?!
Jonathan Mendonça
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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